34 coisas que eu aprendi – parte II

O que mais eu aprendi?

18 – Você não precisa dizer tudo que vem à sua cabeça. Nem sempre a verdade precisa sair da sua boca. Depende se ela vai servir a algum propósito benéfico. Caso contrário – e mesmo em casos em que aparente haver um lado bom – melhor deixar a sua observação para si mesma. Essa lição não fui eu que aprendi, foi uma amiga. E a nossa relação (e com outras amigas) melhorou bastante!

19 – Se você namora, querem que você se case. Se você casou, te perguntam quando vem o filho. Quando o primeiro faz um ano de idade, lá vem a cobrança pelo segundo. Se você não segue esse padrão, resolve não casar ou ter 4 filhos, as pessoas fazem cara de espanto. Nem parece que estamos no século XXI.

20 – E por falar em filhos, se você os teve, seu mundo mudou e MUITO.

21 – As melhores decisões que você tomou na vida dão frutos. Se você ainda não acertou nessas decisões, é uma boa hora para rever os conceitos, com mais maturidade e paciência do que aos 20.

22 – Nem só de hits do momento vive seu rádio. Agora há espaço para umas músicas bem velhinhas e um ou outro programa falado.

23 – Comer cheeseburger de madrugada vai dar congestão. Quem diria.

24 – Dormir até meio-dia não existe mais. Ou você tem filhos (que não entendem o conceito de final de semana) ou você tem um trabalho demandante ou você passou a sofrer de insônia. Qualquer que seja a razão, suas conversas de whatsapp começam antes das 7hs da manhã.

25 – Rótulos já não fazem tanto sentido. Você pode gostar de “America´s next top model”, Katy Perry e brigadeiro ao mesmo tempo em que estuda filosofia, faz trabalho voluntário e ouve ópera.

26 – Aquele traço da sua personalidade de que você não tinha tanta certeza se era desejável passa a ser algo com o qual você aprendeu a conviver. Seja reforçando, seja afastando, você resolveu qual o espaço que ele ocupa nas suas atitudes. Pode até mesmo passar a gostar muito dele, por definir quem você é.

27 – O que te irrita aos 20 nem sempre é o mesmo que irritará aos 30.

28 – O que te alegra aos 20 nem sempre é o mesmo que te alegrará aos 30.

29 – Este é bem pessoal: aborto, tráfico de mulheres para exploração sexual, desigualdade no mercado de trabalho, idealização do corpo perfeito são assuntos que me preocupam e me fazem querer levantar uma bandeira. Se eu tive mais oportunidades como mulher, foi porque alguém lutou por isso ou, ao menos, tornou esses temas uma discussão pública.

30 – Gentileza nem sempre gera gentileza. Mas pelo menos você dorme bem consigo mesma sabendo que fez sua parte.

31 – Ler mentes não é uma habilidade que as pessoas com as quais você convive possuam. Se algo te chateou de verdade, converse com a pessoa. Se alguém fez algo bacana, elogie. Se você quer uma mudança, exponha seus argumentos.

32 – Quer que algo aconteça? Vá atrás. Seus pais, amigos, marido podem te ajudar. Só que ninguém pode fazer por você. Dá trabalho? Sim. Dá resultado? Em geral, sim. No mínimo você sabe que tentou e muda de estratégia.

33 – Um beijo bem dado permanece como desejável e desejado.

34 – Você decidiu o que importa na sua vida. Sejam pessoas, coisas, atitudes, opções, lugares. Pode ser que tudo mude na próxima década, mas por enquanto você conhece suas escolhas e está em paz – ou poderia estar – com elas.

2 comentários

  1. Este então, me identifiquei muito, principalmente com o primeiro. Até os 30 queremos ser os guerreiros da verdade, temos crises de sinceridade, mas com o tempo aprendemos que sinceridade é algo que também deve ser construtivo. O silêncio é uma dádiva. Ser sincero demais, às vezes, é como regar uma planta com água quente.

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