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Escribas compulsivos

Outro dia li dois textos sobre escritores de quem não li nenhum obra, mas cujas próprias vidas já são suficientemente interessantes.

Horatio Alger Jr (1832-1899) escreveu mais de 100 livros. Sua temática principal focava no sucesso de meninos que nasceram pobres, mas que obtiveram sucesso por meio do trabalho duro.

Se 100 livros parece muito, imagine 500… Isaac Asimov (1920-1992) não somente escreveu muito, como tem obras sobre os mais variados tópicos. Mais conhecido pela série “I, Robot”, transitou por livros de ficção científica, mistério, fantasia, ciência, religião, crítica literária, história, entre outros.

Para produzir essa pequena biblioteca, Asimov escrevia todo santo dia. Escrever não era um exercício somente para momentos de inspiração, mas um ofício que, como qualquer outro, depende de trabalho cotidiano. Para se ter noção da seriedade – ou compulsão – com que ele via a escrita, quando indagado sobre o que faria se tivesse somente 6 meses de vida, respondeu “digitaria mais rápido“.

O que eu mais gostei foi como Asimov definiu o ato de escrever:

“I write for the same reason I breathe – because if I didn´t, I would die”

(Tradução: Eu escrevo pelas mesmas razões pelas quais respiro – porque se eu não o fizesse, morreria)